"Em economia, é fácil explicar o passado. Mais fácil ainda é predizer o futuro.
Difícil é entender o presente."(Joelmir Betting)

Em bom economês, a conjuntura era a seguinte: a altitude da taxa de desemprego estava tornando o ar rarefeito, um generoso índice do PIB per capita (Produto de Idéias Brutas por cabeça) gerava um superávit criativo inquietante, tudo isso, aliado a um déficit histórico de oportunidades no mercado de trabalho da comunicação que, ano após ano, leva muitos talentosos profissionais a grande depressão...
Diante deste oportuno quadro econômico, este era o momento ideal para um New Deal Criativo!!!
Um plano IDEAL!!!

Mais instável que isso, só com a inflação de 87, ou então com a Zélia em 90, só de sacanagem, metendo a mão na poupança de todo mundo. Eram meados de 2005, e em meio a taxas Selic na Overnight, com muita liquidez no mercado de balcão e entre jetons, tons sobre tons e reuniões do Copom os idealizadores deste banco foram, então, organizando suas idéias. Do real ao imaginário, entre planos e contra planos, após os ciclos do Café, do Açúcar e da Bolacha Maria, depois do milagre econômico que acabou não salvando ninguém e da maxidesvalorização da criatividade que levou o país ao apagão...
Surge mais uma idéia... A idéia das idéias... A idéia do BANCO de IDÉIAS!!!

Num primeiro momento, quando este plano ainda era apenas um assunto de economia interna na cabeça de seus idealizadores, os banqueiros precursores observaram uma coincidência. Entre umas diferenças e outras afinidades, tinham um recurso em comum para guardar os papéis de suas idéias (rascunhos, versos dispersos, conceitos sem preconceitos, artes-iniciais). Todos tinham uma ou mais caixas para reservar, guardar e proteger suas idéias, tirando assim aquela resma de papel rabiscado de seus bolsos. Tiago, o Boca, um dos banqueiros fundadores, costumava chamar estas caixas de Cofres, por que segundo ele, nelas são reservadas idéias com muito valor... Nada mais lógico e elementar, pois é no Cofre onde normalmente se guardam valores. Foi assim que numa trivial associação de idéias surgiu o Cofre de Idéias... o Cofrefólio... Cofrefólio de idéias de valor e porque não, então, um BANCO de IDÉIAS. Esta referência sobre a origem deste plano denota um dos princípios fundamentais de nosso banco que é, literalmente, o de valorizar idéias.

Assim então, uma idealização em série dá início ao BANCO que tem na IDÉIA o seu começo, o seu meio e a sua finalidade!!!

"A economia compreende todas as atividades do país, mas nenhuma atividade do país compreende a economia." (Millôr Fernandes)